quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Desfile de 7 de setembro de 2012

Desfile de 7 de setembro da Escola Irmã Carmem
Professoras
Alunas
Bandeira do Estado do Amazonas
Bandeira do Brasil
Bandeira do Município de Humaitá
Bandeira do Brasil

Bandeira da Escola Irmã Carmem
Pilotão de Educação Física
Aluna Luzia
Fanfarra
 
 
 

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Oficina de Lingua Portuguesa










Eventos




Noite Cultural


Biografia Irmã Carmem Cronenbold


FILHA DE: Carlos Cronenbold e Conceição Cronenbold.
NASCEU EM: 29 de Agosto de 1928, em Guajará Mirim na Bolívia.
Batizada e Crismada em Ribeiralta Bolívia.

Entrou para a Congregação das filhas de Maria Auxiliadora (FMA), tornando-se aspirante em 1946, recebeu a medalha de postulante em 02 de Julho de 1946, foi nomeada noviça em 06 de Janeiro de 1947, onde fez seu 1º voto em 06 de Janeiro de 1949 e seus votos perpétuos em 06 de Janeiro de 1955, passando a se chamar Irmã Maria Carmem Cronenbold.
Chegou a Humaitá em 1972, para trabalhar no Patronato Maria Auxiliadora. Graduada em Matemática, passou a ministrar a referida disciplina.
Foi transferida para Manaus em 1978 para trabalhar no Patronato Santa Terezinha, onde permaneceu até o ano de 1995. Visto que, neste mesmo ano já aposentada, manifestou-se a sua superiora o desejo de retornar para Humaitá.
Retornou a Humaitá em 1995 para trabalhar como assistente do Patronato Maria Auxiliadora, em 22 de Maio de 1995. Em Assembléia, foi eleita Delegada da Associação União de Ex-alunos Salesianos de Humaitá, onde conduziu essa entidade a encontros e conferências nacionais.
Fundou nesse período catequeses nas localidades ribeirinhas, como: paraíso, paraíso grande, goiabal e mirarí. Na área urbana através da associação de ex-alunos, fundou o bairro de São Sebastião e o grupo da melhor idade (3ª idade), onde fazia questão de participar de todas as atividades desenvolvidas em função dos idosos.
No Bairro do Divino Pranto juntamente com o grupo de Legião de Maria, desempenhou uma função catequética e ao mesmo tempo administrativa.
Irmã Carmem, além de educadora, desempenhava um grande papel social na nossa cidade, o de conselheira das Famílias de Humaitá, pois quando percebia que algo estranho acontecia com uma família que a conhecia, lá estava ela presente para emprestar seus ouvidos e doar suas palavras sábias de vida.
Irmã Carmem faleceu na quarta-feira do dia 03/03/2010, aos 82 anos de idade, onde se encontrava na casa de repouso das filhas de Maria em Manaus. Seu corpo foi sepultado em Humaitá no dia 05/03//2010. Uma de suas ultimas palavras foi Força e Amor !!!. E assim seguiu em paz deixando muitas saudades de todos os seus amigos.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Marinete Vasconcellos "Tecnologias de Informações"

Bullyng


Comissão de Juristas do Senado criminaliza 'bullying' no Brasil

28 Mai 2012 . 19:16 h . Agência O Globo .

Segundo o texto dos juristas, o bullying passa a ser classificado como intimidação vexatória. O crime não está caracterizado quando o bulliyng for entre crianças ou adolescentes.

Brasília - A prática de “bullying” contra crianças e adolescentes por pessoas maiores de 18 anos poderá passar a constar no Código Penal como crime, passível de pena que varia entre um e quatro anos de prisão. A proposta foi aprovada nesta segunda-feira, durante reunião da comissão de jurista que prepara alterações no Código Penal. A redação dos juristas ainda depende de votação do Congresso.

Os juristas aprovaram texto no qual a intimidação é caracterizada por “intimidar, constranger, ameaçar, assediar sexualmente, ofender, castigar, segregar a criança ou adolescente, de forma intencional e reiterada, direta ou indiretamente, por qualquer meio, valendo-se de pretensa situação de superioridade e causando sofrimento físico, psicológico ou dano patrimonial”, diz a redação aprovada pelo grupo.

Entretanto, a caraterização da intimidação vexatória depende de representação junto à autoridade judiciária. O novo tipo penal está incluído no rol de mudanças no capítulo “Crimes contra a Liberdade Pessoal”.


segunda-feira, 16 de abril de 2012

Paulo Freire - patrono da educação brasileira




Publicada lei que declara Paulo Freire patrono da educação brasileira



Christina Machado
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O Diário Oficial da União publica hoje (16) a lei que declara o educador Paulo Freire patrono da educação brasileira. O projeto de lei foi aprovado no início de março pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, em decisão terminativa, por unanimidade.

Paulo Reglus Neves Freire (1921-1997) foi educador e filósofo. Considerado um dos principais pensadores da história da pedagogia mundial, influenciou o movimento chamado pedagogia crítica. Sua prática didática fundamentava-se na crença de que o estudante assimilaria o objeto de análise fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído.

Freire ganhou 41 títulos de doutor honoris causa de universidades como Harvard, Cambridge e Oxford. Foi preso em 1964, exilou-se depois no Chile e percorreu diversos países, sempre levando seu modelo de alfabetização, antes de retornar ao Brasil em 1979, após a publicação da Lei da Anistia.


Triste Constatação


A utopia sufoca a educação de qualidade

"Se a diferença que mais impacta a qualidade de vida das pessoas é a de renda, e se a fonte principal de renda é o trabalho, então precisamos de um sistema educacional que coloque ricos e pobres em igualdade de condições para concorrer no mercado de trabalho"

Gustavo Ioschpe

A missão da boa escola é ensinar as disciplinas fundamentais aos alunos, e não tentar corrigir as desigualdades do Brasil (Jonne Roriz/AE)

Um dos males que assolam nossa educação é a esperança vã de pensadores e legisladores de que uma escola que mal consegue ensinar o básico resolva todos os problemas sociais e éticos do país. Eles criaram um sistema com um currículo imenso, sistemas de livros didáticos em que o objetivo até das disciplinas científicas é formar um cidadão consciente e tolerante. Responsabilizaram a escola pela formação de condutas que vão desde a preservação do meio ambiente até os cuidados com a saúde; instituíram cotas raciais e forçaram as escolas a receber alunos com necessidades especiais. A agenda maximalista seria uma maneira de sanar desigualdades e corrigir injustiças. O Brasil deveria questionar essa agenda.

Primeira pergunta: nossas escolas conseguem dar conta desse recado? A resposta é, definitivamente, não. Estão aí todas as avaliações nacionais e internacionais mostrando que a única igualdade que nosso sistema educacional conseguiu atingir é ser igualmente péssimo. Copiamos o ponto final de programas adotados nos países europeus sem termos passado pelo desenvolvimento histórico que lhes dá sustentação.

Segunda pergunta: esse desejo expansionista faz bem ou mal ao nosso sistema educacional? Será um caso em que mirar no inatingível ajuda a ampliar o alcançável ou, pelo contrário, a sobrecarga faz com que a carroça se mova ainda mais devagar? Acredito que seja o último. Por várias razões. A primeira é simplesmente que essas demandas todas tornam impossível que o sistema tenha um foco. Perseguir todas as ideias que aparecem -- mesmo que sejam todas nobres e excelentes -- é um erro. Infelizmente, a maioria dos nossos intelectuais e legisladores não tem experiência administrativa, e acredita ser possível resolver qualquer problema criando uma lei. No confronto entre intenções e realidade, a última sempre vence. A segunda razão para preocupação é que, com uma agenda tão extensa e bicéfala -- formar o cidadão virtuoso e o aluno de raciocínio afiado e com conhecimentos sólidos --, sempre é possível dizer que uma parte não está sendo cumprida porque a prioridade é a outra: o aluno é analfabeto, mas solidário, entende? (Com a vantagem de que não há nenhum índice para medir solidariedade.) E, finalmente, porque quando as intenções ultrapassam a capacidade de execução do sistema o que ocorre é que o agente -- cada professor ou diretor -- vira um legislador, cabendo a ele o papel de decidir quais partes das inatingíveis demandas vai cumprir. Uma medida que deveria estimular a cidadania tem o efeito oposto: incentiva o desrespeito à lei, que é a base fundamental da vida em sociedade.

Eduardo Nicolau/AE

As aulas de ciências e as de português e matemática são as que vão fazer diferença positiva na vida dos jovens quando eles chegarem ao mercado

Terceira pergunta: mesmo que todas essas nobres intenções fossem exequíveis, sua execução cumpriria as aspirações de seus mentores, construindo um país menos desigual? Eu diria que não apenas não cumpriria esses objetivos como iria na direção oposta. Deixe-me dar um exemplo com essas novas matérias inseridas no currículo do ensino médio -- música, sociologia e filosofia. A lógica que norteou a decisão é que não seria justo que os alunos pobres fossem privados dos privilégios intelec-tuais de seus colegas ricos. O que não é justo, a meu ver, é que a adição dessas disciplinas torna ainda mais difícil para os pobres se equiparar aos alunos mais ricos nas matérias que realmente vão ser decisivas em sua vida. A desigualdade entre os dois grupos tende a aumentar. A triste realidade é que, por viverem em ambientes mais letrados e com pais mais instruídos, alunos de famílias ricas precisam de menos horas de instrução para se alfabetizar. É pouco provável que um aluno rico saia da 1ª série sem estar alfabetizado, enquanto é muito provável que o aluno pobre chegue ao 3º ano nessa condição. O aluno rico pode, portanto, se dar ao luxo de ter aula de música. Para nivelar o jogo, o aluno pobre deveria estar usando essas horas para se recuperar do atraso, especialmente nas habilidades basilares: português, matemática e ciências. É o domínio dessas habilidades que lhe será cobrado quando ingressar na vida profissional. Se esses pensadores querem a escola como niveladora de diferenças, se a diferença que mais impacta a qualidade de vida das pessoas é a de renda, e se a fonte principal de renda é o trabalho, então precisamos de um sistema educacional que coloque ricos e pobres em igualdade de condições para concorrer no mercado de trabalho. O que, por sua vez, presume uma educação desigual entre pobres e ricos, fazendo com que a escola dê aos primeiros as competências intelectuais que os últimos já trazem de casa. Estou argumentando baseado em uma lógica supostamente de esquerda (digo supostamente porque, nesse caso, é transparente que as boas intenções dos revolucionários de poltrona só aprofundam as desigualdades que eles pretendem diminuir).

O mercado de trabalho valoriza mais as habilidades cognitivas e emocionais não porque os nossos empregadores sejam mesquinhos, mas porque, em um mercado competitivo, precisam remunerar seus trabalhadores de acordo com sua produtividade. Essa é a lógica inquebrantável do sistema de livre-iniciativa. Não adianta pedir ao gerente de recursos humanos que seja “solidário” na hora da contratação e leve em conta que os candidatos à vaga vêm de origens sociais diferentes, porque, se o recrutador selecionar o funcionário menos competente, o mais certo é que em breve ambos estejam solidariamente no olho da rua. Não conheço nenhum estudo que demonstre o impacto de uma educação filosoficamente inclusiva sobre o bem-estar das pessoas. Mas há vários estudos empíricos sobre a desigualdade no Brasil. O que eles informam é assustador: o fator número 1 na explicação das desigualdades de renda é, de longe, a desigualdade educacional (disponíveis em twitter.com/gioschpe). Ao criarmos uma escola sobrecarregada com a missão de não apenas formar o brasileiro do futuro mas corrigir as desigualdades de 500 anos de história, nós nos asseguramos de que ela se tornará um fracasso. A escola não pode fracassar, pois é a alavanca de salvação do Brasil.

O tipo de escola pública que queremos é uma discussão em última instância política, e não técnica. É legítimo, embora estúpido, que a maioria dos brasileiros prefira uma educação que fracasse em ensinar a tabuada mas ensine bem a fazer um pagode. Acrescento apenas uma indispensável condição: que a população seja informada, de modo claro e honesto, sobre as consequências de suas escolhas. Quais as perdas e os ganhos de cada caminho. O que é, aí sim, antidemocrático e desonesto é criar a ilusão de que não precisamos fazer escolhas, de que podemos tudo e de que conseguiremos obter tudo ao mesmo tempo, agora. Infelizmente, é exatamente isso que vem sendo tentado. Nossas lideranças se valem do abissal desconhecimento da maioria da população sobre o que é uma educação de excelência para vender-lhe a possibilidade do paraíso terreno em que professores despreparados podem formar o novo homem e o profissional de sucesso. Essa utopia, como todas as outras, acaba em decepção e atraso. Essa pretensa revolução, como todas as outras, termina beneficiando apenas os burocratas que a implementam.

Novas Regras para o Fies


MEC cria restrição a financiamento de estudantes no Fies

Não poderão participar do programa estudantes pertencentes a famílias cuja renda ultrapasse 20 salários mínimos

MEC altera regras para universitários solicitarem ajuda financeira (Divulgação)

O Ministério da Educação (MEC) publicou nesta quinta-feira uma portaria que fixa novas regras para o funcionamento do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies), que subsidia mensalidades em instituições particulares. A partir de agora, não poderão se inscrever no programa estudantes pertencentes a famílias cuja renda ultrapasse 20 salários mínimos.

Até agora, não havia um teto relativo à renda familiar que limitasse a participação de candidatos. As três categorias de financiamento (50%, 75% ou 100% da mensalidade e matrícula) eram aplicadas apenas de acordo com o percentual de comprometimento da renda familiar para o pagamento dos custos da faculdade.

Os estudantes cuja renda familiar sofria comprometimento igual ou superior a 60% podiam pedir até 100% de financiamento. Entre 40% e 60% de comprometimento, o benefício chegava a 75%. Em casos em que entre 20% e 40% da renda familiar era destinada ao estudo, a ajuda era de 50%.

A partir de agora, haverá um teto de renda para cada categoria. Apenas estudantes com renda de até dez salários mínimos poderão pleitear financiamento de 100% da mensalidade. Para solicitar financiamento de 75%, o candidato deverá comprovar renda de até 15 salários mínimos. Já o financiamento de 50% será reservado a universitários com renda familiar de até 20 salários mínimos. Atualmente, o salário mínimo é de 622 reais.

Além de cumprir as exigências em relação à renda, o candidato ao Fies deve estar regularmente matriculado em instituições de ensino não gratuitas cadastradas no programa e em cursos bem avaliados pelo MEC. Uma vez concedido o empréstimo, o inscrito só começa a pagar pelo valor recebido depois de terminar a faculdade: a taxa de juros é de 3,4%.